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quinta-feira, 29 de abril de 2010

EELP LOTA TEATRO ALBERTO MARANHÃO E NO PRIMEIRO DIA DO EVENTO TRAVA DISCUSSÃO ENTRE A VANGUARDA E O REGIONALISMO







Foi aberto ontem no Teatro Alberto Maranhão o I Encontro de Escritores da Língua Portuguesa de Natal. No início da solenidade de abertura e para um teatro lotado, o presidente da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), Rodrigues Neto ressaltou a importância do encontro para estreitar conhecimentos dos escritores convidados e as tradições e costumes de seus países. “Aqui, eles discorrerão sobre temáticas de interesse comum com plena liberdade. E nestes três dias estaremos irmanados pela literatura. Natal recebe a todos de braços abertos”, finalizou.
O secretário geral da União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa (UCCLA), Miguel Anacoreta, enalteceu a organização do evento em tão pouco tempo e a proposta oportuna de análise das problemáticas inerentes à língua portuguesa. “É um evento charmoso. Citaria os três conferencistas: Carlos Reis, João Ubaldo – que só pela presença dele eu já teria vindo – e José Eduardo Agualusa”, disse. Anacoreta comentou a relevância do evento para uma Natal geograficamente aberta ao Atlântico e em processo de construção de um mega aeroporto que a tornará uma região interligada com o mundo. “O formato deste encontro propõe uma preocupação além das meras estatísticas, mas visa também atingir a meta da sustentabilidade, e este processo passa pela cultura. A lusofonia tem no Brasil a sua força motriz e Natal dá o ponta-pé inicial para esta discussão”.
A prefeita Micarla de Sousa contextualizou o processo de realização do EELP, iniciada em maio de 2009 quando foi convidada a conhecer a estrutura da UCCLA e aceitou a integração de Natal ao time de 28 cidades e capitais de língua portuguesa que formam a entidade. Segundo a prefeita, o ingresso na UCCLA permitiu a manutenção dos vôos da TAP com destino à Europa e o acordo das “Cidades Irmãs” entre Natal e Lisboa. “Batemos as metas turísticas e passamos a idealizar o encontro de escritores para o Natal em Natal. Mas queríamos mais do que outra festividade em meio à grande programação do Natal em Natal. Então, propomos o evento para um período de baixa estação e com este formato de elo entre culturas e que faz de Natal, nestes três dias de evento, a capital mundial da língua portuguesa”, concluiu a prefeita.
O evento foi abrilhantado ainda pela apresentação do coral Soart, com repertório mesclado, desde Legião Urbana à Praieira do poeta Othoniel Menezes. No Salão Nobre do TAM permanecerá até o fim do evento uma exposição de livros do acervo da Academia Feminina de Letras, com obras raras de Nísia Floresta. No saguão do Teatro, o estande da Potylivros vendia livros de autoria de alguns dos convidados do evento. A noite foi finalizada com show do Octeto de Violoncelos da UFRN.






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